domingo, 4 de abril de 2010


TEMPO

Dizem que o tempo cura tudo.É dizem,mas será que o tempo cura tudo mesmo?

Estou no momento impactada por muitas dores...dores de perdas imensas e cruéis.

Será que o tempo irá curar , ou melhor, transformar essa dor?Ah o tempo...será meu amigo a ponto de suavizar as dores que estão inquietando a minha vida?Ah vida... quantos mistérios nos cercam...quantos acontecimentos bons e maus surgem de maneira repentina bloqueando minhas ações temporárias.Daí não viajo, não vou ao cinema,não saio para ver o poente na praia, ou melhor deixo de viver.E assim os dias passam rápido e os meus sentimentos em relação a nossa existência frágil continua numa perplexidade sem fim...E o sábio tempo que cura tudo parece incompetente comigo.Ainda nada curou nem transformou essa dor impertinente.Quanta saudade permeia a minha vida!Será que esse sábio tempo estacionou continuando a minha dor profunda e sem fim?Ah o tempo curador ,vou ter paciência e aguardar a sua decisão efetiva, transformando a minha dor num poema.

4 comentários:

  1. Minha amiga...O tempo é o "senhor da vida". Vai passar. Enquanto isso viva um dia de cada vez e permita-se sempre um pouquinho a mais a cada dia...Perfeita sua crônica.

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  2. Ola minha amiga, muito linda sua reflexão, o tempo realmente não cura nossas dores, mas consegue amenizar "essas feridas" , e suas cicatrizes são deixadas para que lembremos de cada etapa vencida nessa nossa vida.
    um grande beijo
    Mara Bombo

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  3. O tempo é senhor de tudo, assim, tudo cura!

    Abraços renovados!

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  4. Maria,
    Abaixo uma reflexão sobre o TEMPO que escrevi:

    "Tempo"

    "É um ente simplesmente imaterial, transcendental até. E sempre foi essa sua característica constante, universal. Ao pensá-lo, perguntamos, muitas vezes, se essa carência de corporalidade, de materialidade, essa intangibilidade, não foi sempre seu traço fundamental que o distingue das coisas palpáveis; desde seu surgimento num suposto big bang, até a eternidade indefinível e inalcançável. Precisamente por essa fugidia característica, poder-se-ia atribuir-lhe quaisquer virtudes ou vícios que a outros entes parecessem aberrantes. A ele, quaisquer rótulos, por mais insólitos e depreciativos que pareçam, se lançam impunemente sem o temor de cometer desatinos. O tempo absorve nossos caprichos, impassível e obtuso na sua marcha amoque rumo ao vir a ser. O tempo não existe em virtude de seres pensantes que o definem ou tentam enquadrá-lo em parâmetros humanos, ele simplesmente É. JAIR, Floripa, 16/06/11".

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